Quem cumpre pena não precisa de catarse.
A arte não lhe serve de expurgo. Não há poesia que o redima.
A ele, a poesia e a tragédia servem apenas como alento e memória.
Sua redenção se dá pelo perdão. Nenhum verso se iguala a dor
que ele causou e sente. As canções sempre lhe serão menores que a vida.
Que a catarse artística sirva para os puros de alma. Quem
tem o inferno em si carece é de paz.
Um comentário:
impossível ler uma vez só.
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