Se cada vez que eu pensasse em você, você retribuísse com um décimo do carinho que sinto, eu poderia me considerar alguém muito amado.
A verdade é que já não sei mais se acredito tanto nessa história de que basta amar. Acreditei nisso por tanto tempo que pensei até ser feliz assim. Feliz e completo. Sou (era) um homem que ama(va). Isso me fazia pensar que talvez eu fosse a única pessoa sobre a Terra conhecedora do segredo franciscano que faz alguém se sentir pleno ao consolar, compreender, amar, dar, perdoar sem esperar reciprocidade (os mais moderninhos devem chamar a isso de “feedback”).
Mas hoje venho percebendo que também é bom ser amado. Talvez seja não mais que alguma inveja dos que têm isso para si, mas a impressão que me dá é a de que ainda falta algo, algum degrau que impede de chegar ao topo, como se até agora eu estivesse sendo premiado em alguma categoria especial para handicapés.
É muito ruim se sentir tão pouco.
“Don't you want somebody to love?
Don't you need somebody to love?
Wouldn't you love somebody to love?
You better find somebody to looooove!”
Começo a pensar que isso pode ser realmente uma idéia a se pensar, cara do avião...
domingo, 27 de setembro de 2009
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